segunda-feira, 15 de abril de 2013

Decidir na incerteza (pré-aula 3)


Tom Cruise em A Firma; Keanu Reeves em Matrix e em O Advogado do Diabo; Christian Bale em Batman - O Cavaleiro das Trevas e Aaron Eckhart em Obrigado por Fumar.
Quantas não foram as cenas que já vimos no cinema onde uma personagem precisa decidir algo e não tem todas as informações necessárias ou sabe do perigo da decisão.
Reflita e colabore com situações que você viveu ou observou onde isso aconteceu.

17 comentários:

Fernanda B. da Cruz disse...

Lembro-me de um caso simples, mas que me fez aprender algumas lições. Em 2007, quando minha empresa possuía um site bem simples, dei a ideia de melhorarmos nosso site para atrair mais clientes, o que foi contestado e imediatamente recusado por todos. Mesmo assim, segui buscando empresas que pudessem reformular o site, peguei orçamentos, apresentei novamente a ideia, e pelo custo de investimento ser relativamente baixo e eu estar mostrando diversas vantagens e benefícios que o novo site traria, a proposta foi aceita e então fechei com uma das empresas que cotei. Mesmo assim, todos ainda estavam contra minha ideia e em nada me apoiavam para elaboração do site. Fiz todos os textos, aos finais de semana ia aos locais onde havíamos feito algumas obras para fotografar os sistemas instalados, fazia todos os contatos com o web designer e após aproximadamente 2 meses o site novo ficou pronto. Após apresentação do site, todos gostaram do resultado, mas apenas após diversos elogios de clientes é que de fato houve a percepção de que o site antigo estava ultrapassado e precisava ser modificado. Algum tempo depois, o site novo nos possibilitou anunciar no AdWords com resultados ($) visíveis. Foi uma decisão difícil, mas tudo aconteceu porque decidi ir contra antigas ideias e paradigmas e sustentar uma ideia em que acreditava. Hoje o site precisa de reformulação novamente, mas estou tendo apoio para tal mudança.

Juliana Abrahão disse...

Me identifico com este momento. Não faz nem um mês que entrei na empresa em que trabalho, entrei como estagiária de marketing, porém no dia em que fui contratada meu suposto chefe foi demitido, estou encarando este momento como uma oportunidade, mas estou sozinha na área para cuidar do marketing da América Latina. Tenho que tomar decisões mesmo sendo apenas uma estagiária que ainda não conhece quase nada da empresa.

Roseni Oliveira disse...

Quando trabalhava na Minarky (responsável por controle e avaliação patrimonial de grandes empresas) eu tinha algumas contas importantes. Ia ter licitação para uma empresa pública, fizemos todas as pesquisa, enviamos toda a documentação e a proposta com o valor de R$ 500.000. A proposta inicialmente foi aprovada, mas para finalizar o processo solicitaram o envio de uma nova proposta, mas sem valores (acreditamos que os valores serião alterados). Consultei a diretoria que diante da dúvida sobre a legalidade do processo, proibiram o envio. Comuniquei a empresa que não iamos enviar a proposta e perdemos a concorrência. Além de comentar a minha experiência, quero mostrar que ainda existem empresas onde a "moral" está acima do dinheiro.

Leandro Manzo Francischetti disse...

As situações onde preciso tomar uma decisão importante, de impacto, são diversas. Projetos onde os custos serão muito altos, porém importantes para a empresa, são sempre complicados de serem decididos. Principalmente em um mundo onde o corte de gastos é um tema constantemente em pauta. No entanto, as decisões mais difíceis de serem tomadas são com relação ao futuro das pessoas. É sempre difícil decidir entre uma efetivação ou uma demissão. É algo que vivo constantemente no meu trabalho e que procuro avaliar da melhor maneira possível.

Angela Ribeirinha disse...

Na minha empresa a maioria das decisões são tomadas sem termos todas as informações necessárias, pois a dona da empresa é o tipo de líder prefere tomar decisões rápidas do que ficar esperando muito tempo por algumas informações. Sempre que tomamos uma decisão desse tipo já é assumindo o risco, mas na maioria das vezes costuma dar certo, só precisamos ir "aparando as arestas" pelo caminho.

Fernanda Baroni Flygare disse...

Na multinacional em que trabalho, somos norteados por políticas e burocracias extremamente rígidas. Na área comercial, tenho que ter muito jogo de cintura para tomar decisões que não infrijam as políticas, mas que também não me façam perder meus clientes.

Unknown disse...

Trabalho no setor farmacêutico e muitas vezes temos que tomar decisões baseados na percepção do médico e paciente, o que não é tão simples, dado que o médico é nosso cliente influenciador do cliente final de fato, que é o paciente. Sendo assim muitas vezes nos vemos na situação em que temos que nos colocar na posição do paciente para entender melhor como nossas decisões serão interpretadas por eles!

Talita Machado Coelho disse...

Há pouco, tive uma experiência de 1mês e meio na Argentina para avaliar o desenvolvimento da minha área com relação à percepção dos business partners e também quanto ao desenvolvimento de pessoas (o que inclui também a gerente de todos os países do Cone Sul: Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolivia). Como fiquei "pouco tempo" na região, as propostas feitas à diretoria foram baseadas na minha percepção, feedbacks e conversas, porém não tenho muito o histórico da situação de cada país. De qualquer maneira, tive que apresentar uma proposta de estrutura e um plano de transição, baseados nas diretrizes/filosofia e mindset regional da área.

Paulo RogérioPrieto Ogeia disse...

Assim que assumi a área de Suprimentos, há um ano, tomei duas decisões que fizeram diferença em nossa área, e trouxeram resultados positivos para a empresa:
1. Aboli uma planilha de Fluxo de caixa em Excel, que era elaborada manualmente, todo final de mês, por cada um dos compradores e substitui a mesma por um relatório customizado em nosso "ERP" que gera o mesmo automaticamente, diminuindo assim a demanda dos compradores e evitando erro de transcrição de informações;
2. A área de montagem de equipamentos de nossa empresa fica em Itatiba, dentro das instalações de nosso parceiro de fabricação. Ao substituir um comprador, que foi transferido de área, e que trabalha em São Paulo, contratamos uma pessoa que mora na região de Itatiba. Este trabalha 4 dias em Itatiba e uma vez por semana em São Paulo. Deste modo passamos a ter um melhor controle sobre as peças que são fabricadas neste parceiro.

Patrícia disse...

Na empresa em que trabalho não se tem o hábito de documentar histórico e processos, o que dificulta a tomada de decisões. Por exemplo, no início do ano tive que realizar o reajuste de preços dos produtos sem saber exatamente quais os produtos e clientes que poderiam ser reajustados. Nesta situação achei válido estudar o impacto nas outras áreas e no cliente antes de tomar a decisão.

Patrícia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Stacey T. Shu disse...

Durante o meu primeiro estágio num hotel de luxo em São Paulo, surgiu a oportunidade de liderar e administrar o novo sistema de treinamentos da empresa. Aceitei o desafio, sem saber o que a decisão implicaria. Tive que aprender o sistema novo, traduzí-lo para o português e criar um treinamento para apresentar o novo sistema para todos os supervisores, gerentes e diretores do hotel, além do gerente geral. Foi uma experiência desafiador, porém gratificante, pois tive que me virar com as ferramentas disponíveis e aprender a falar em público da maneira mais brusca.

Unknown disse...

Há cerca de 5 anos, tomei a decisão que julgo ser a mais dificil da minha vida. Eu trabalhava em uma rede de supermercados com origem no RS, e forte atuação na cidade de SP, foi o meu primeiro emprego. No terceiro ano da faculdade eu me deparei com a seguinte situação: Eu precisava alinhar a vida profissional com a acadêmica. Vários cenários surgiram então: Continuar com minha estabilidade e não arriscar algo novo? Ficar estagnado? Acreditar no sentimento de gratidão que eu tinha para com a empresa? Bom, minha decisão foi ir atrás do novo e diferente, saindo da minha zona de conforto.

Unknown disse...

Trabalho em uma empresa de transportes de produtos químicos e frequentemente algumas decisões referente a operação são tomadas baseadas em informações incompletas, devido a falhas na comunicação, operacional, programação (seja ela por celular, rastreador, motorista ou até mesmo pelo cliente). Nessas situações, procuramos levantar o maior número de informações com o motorista, com a área operacional e com o cliente. Baseando-se nesses dados coletados, verificamos qual é a situação com maior prioridade e menor risco, assim damos continuidade a operação visando a segurança, qualidade, otimização de custos, prazo de entrega e o fluxo de produção do nosso cliente e o consumidor final.
Muitas vezes ocorreram erros que afetaram a produção do meu cliente final, outras implicaram no valor do frete.
Assim a empresa procurar investir em tecnologias que geram o maior número de informações consistentes, para otimizar toda a operação, onde todos sejam beneficiados.

Ludmylla Rabelo disse...

Na verdade, minha grande decisão esta sendo esta pós graduação. Estou abrindo mão da minha profissão de fisioterapeuta (Especializada em Disfunções Músculo Esqueléticas), na qual atuo a quase 8 anos e que não é valorizada. Quero trocar totalmente de área, indo em busca de uma estabilidade financeira, contentamento e satisfação profissional, sem saber ao certo quais serão os riscos e desafios...

Cesar Armando disse...

Trabalho em uma Consultoria de Negócios e IT. Muitas vezes devido ao cronograma apertado de alguns projetos, as decisões são tomadas de forma rápida, assumindo assim quaisquer riscos que poderão surgir daquele momento em diante. Muitos Gerentes de Projetos ainda não conseguem conciliar a pressão de um cronograma mais enxuto, feito pela Diretoria da Consultoria, e uma entrega rápida e com qualidade feito por cliente, e devido a isso as tomadas de decisões ocorrem sem um preparo minimo de informações.

Anônimo disse...

Gostaria de compartilhar uma situação extremamente difícil onde tive que tomar uma decisão que, sem saber, refletiria em toda a minha vida.
Há quatorze anos atrás, meus pais repentinamente resolveram morar em outro país, movidos segundo eles, pela economia e ambições pessoais.
Eles, sabendo dos meus compromissos no Brasil não impuseram minha ida e deixaram eu escolher o que eu julgava ser melhor para mim.
Esta decisão implicava deixar toda a comodidade de morar e conviver com meus pais e tudo mais que viria, como novas responsabilidades e desafios.
Mesmo assim decidi ficar, e eles partiram em menos de um mês.
Acredito que toda a experiência me fortaleceu, me considero uma pessoa independente e determinada.
Eles ainda não voltaram, mas sei que se orgulham da filha que se “tornou adulta” mais cedo do que esperava e mesmo com todas as dificuldades, está crescendo na vida.